O programa Recompensas pela Justiça está oferecendo uma recompensa de até 10 milhões de dólares por informações sobre Muhammad al-Jawlani, também conhecido como Abu Muhammad al-Golani e Muhammad al-Julani. Al-Jawlani lidera a Frente al-Nusrah (FAN), afiliada da Al-Qaeda (AQ) na Síria. Em janeiro de 2017, a FAN se fundiu com vários outros grupos de oposição de linha dura para formar o Hayat Tahrir al-Sham (HTS). Embora al-Jawlani não seja o líder do HTS, ele continua sendo o líder da FAN, afiliada à AQ que está no centro do HTS.
Sob a liderança de al-Jawlani, a FAN executou vários ataques terroristas em toda a Síria, muitas vezes contra civis. Em abril de 2015, a FAN teria sequestrado e depois libertado cerca de 300 civis curdos de um posto de controle na Síria. Em junho de 2015, a FAN assumiu a responsabilidade pelo massacre de 20 residentes na aldeia drusa de Qalb Lawzeh, na província de Idlib, na Síria.
Em abril de 2013, al-Jawlani jurou fidelidade à AQ e ao seu líder Ayman al-Zawahiri. Em julho de 2016, al-Jawlani elogiou a AQ e al-Zawahiri em um vídeo on-line e afirmou que a FAN estava mudando seu nome para Jabhat Fath Al Sham (“Frente da Conquista do Levante”).
Em 16 de maio de 2013, e de acordo com a Ordem Executiva 13224 e suas alterações, o Departamento de Estado dos EUA classificou al-Jawlani como Terrorista Global Especialmente Designado. Como resultado dessa classificação, dentre outras consequências, todos os bens e participações de al-Jawlani que estavam sujeitos à jurisdição dos EUA foram bloqueados. Além disso, cidadãos e entidades estadunidenses, bem como pessoas residentes nos EUA e fundos e patrimônios regidos pelas leis dos EUA, estão proibidos de se envolver em qualquer tipo de transação com al-Jawlani. Ademais, é crime sabidamente fornecer, tentar ou conspirar para fornecer apoio ou recursos materiais à FAN, uma organização classificada pelos EUA como Organização Terrorista Estrangeira.