O programa Recompensas pela Justiça está oferecendo uma recompensa de até 5 milhões de dólares por informações sobre Ahlam Ahmad al-Tamimi, também conhecida como “Khalti” e “Halati”, como parte de sua oferta de recompensa de 1993 por causa da Violência em Oposição às Negociações de Paz do Oriente Médio.
Em 9 de agosto de 2001, al-Tamimi transportou uma bomba e um homem-bomba do Hamas para uma pizzaria Sbarro lotada em Jerusalém, onde o homem-bomba detonou os explosivos. A explosão matou 15 pessoas, incluindo sete crianças. As cidadãs estadunidenses Judith Shoshana Greenbaum, uma professora grávida de 31 anos, e Malka Chana Roth, de 15 anos, estavam entre os mortos. Mais de 120 pessoas ficaram feridas, incluindo quatro cidadãos estadunidenses. O Hamas assumiu a responsabilidade pelo atentado.
Segundo o FBI, al-Tamimi era uma estudante que trabalhava como repórter de televisão e levou o homem-bomba ao alvo depois de prometer realizar ataques em nome do braço militar do Hamas, conhecido como Brigadas Izzedine al-Qassam. Al-Tamimi, que planejou e projetou o ataque na pizzaria Sbarro, escolheu o local porque era um restaurante movimentado. Para reduzir as suspeitas, ela e o homem-bomba se vestiram de israelenses, e ela transportou a bomba pessoalmente, escondida dentro de um estojo de guitarra, de uma cidade na Cisjordânia para Jerusalém. Al-Tamimi também admitiu detonar um pequeno dispositivo explosivo improvisado em uma mercearia de Jerusalém antes do ataque como um teste.
Em 2003, al-Tamimi se declarou culpada em um tribunal israelense por participar do ataque e foi condenada a 16 prisões perpétuas por ajudar o homem-bomba. Ela foi libertada em outubro de 2011 como parte de uma troca de prisioneiros entre o Hamas e Israel. Em 14 de março de 2017, o Departamento de Justiça dos EUA tornou pública uma queixa-crime e um mandado de prisão para al-Tamimi. O FBI também adicionou al-Tamimi à sua lista de terroristas mais procurados.